Em 1795, foi criada, na França, a primeira máquina de desidratar frutas e vegetais por meios não naturais. Porém, o consumo desse tipo de alimento só passou a ganhar espaço a partir da Primeira Guerra Mundial, em razão da necessidade de alimentação para tropas em combate. Com a segunda Grande Guerra, a mesma situação se repetiu, porém, nesse período entre 1939 e 1944, os Estados Unidos desenvolveram técnicas para a desidratação de mais de 160 tipos de vegetais. Com o passar do tempo, o desenvolvimento tecnológico vem atingindo também essa área e a produção de frutas e vegetais desidratados tem ganhado grande espaço comercial.
As frutas desidratadas, como maçã, banana, abacaxi, morango, amora, manga, pera, laranja, kiwi, pêssego limão etc.. são ricas em frutose - o açúcar das frutas - sais minerais, vitaminas, carboidratos, óleos, fibras e enzimas.
A umidade fica em torno de 15%, evitando o crescimento de fungos e o seu prazo de validade varia de seis meses a um ano, sem a adição de conservantes.
E o ponto à favor das frutas desidratadas é seu peso. Em apenas 100 gramas, podemos ter três laranjas !
Podem ser encontradas em mercados municipais e em lojas virtuais, mas evitem as frutas desidratadas açucaradas.
Particularmente, eu prefiro as frutas cítricas desidratadas, como limão e laranja, que podem ser consumidas "in natura" ou para a infusão de chá ou mesmo adicionadas no café.
Uma opção mais "tropical" para uvas passas, damascos, figos etc.
"Elas passam apenas por um processo de eliminação da água, o que promove a concentração de seus nutrientes e uma maior durabilidade, uma vez que a água favorece a proliferação de micro-organismos", explica. Embora não seja tão saudável quanto a versão fresca, elas podem substituir uma das três porções diárias recomendadas de frutas.