No Brasil, não foi possível acompanhar o fenômeno
O último eclipse solar da década pôde ser visto, nesta quinta-feira (26), por moradores da Austrália e de partes da Ásia e África. Milhares de pessoas se encantaram quando viram a Terra, a Lua e o Sol se alinhando, e a posição e a distância entre os astros criaram o chamado ‘anel de fogo’.
No Brasil, não foi possível acompanhar o fenômeno, que na África e Austrália aconteceu de forma parcial. Porém, países como Índia, Sri Lanka, Cingapura, Malásia, Brunei, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Omã, Sumatra e Catar, puderam assistir o eclipse em sua totalidade.
Nas redes sociais, um grande número de pessoas compartilhou registros do momento em que a Lua cobriu o centro do Sol, deixando, porém, a circunferência visível.
Para a agência Reuters, o presidente da Sociedade Astronômica de Cingapura, Albert Ho, falou sobre a ocorrência do fenômeno. Segundo ele, este foi o primeiro de somente dois eclipses anulares visíveis em Cingapura pelo restante do século.
– Então, nesse sentido, é um acontecimento muito raro para nós – disse Albert.
Ainda segundo especialistas, na maioria dos anos, apenas dois eclipses solares são vistos de algum ponto do planeta Terra. O número máximo de visualizações do fenômeno chegaria a cinco.
Para os apreciadores, a previsão é que o próximo eclipse solar anular aconteça em junho do ano que vem. Ele deverá ficar visível em partes da África, Ásia e Europa.
No Brasil, o fenômeno poderá ser visto em janeiro de 2028. Moradores da Região Norte poderão assistir a versão total, já a versão parcial será vista em todo o país.